Só Poesias e outros itens....

  • Anexando Territórios e possibilidades expressivas

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23 de mai. de 2008

Perugia

Fiz muitos amigos neste blog, e agradeço gentilmente a presença de todos.
Vou estar amanhã na Itália, precisamente em Perugia.
Nocera Umbra é a localidade destas construções,
onde tenho meu Pai e parentes. Vou estar
off-line, porque por aqui o ritmo
será outro.
Obrigado
as proximidades do meu roteiro
....

Composição 08

acrílico s/tela: JU Gioli
70x80

22 de mai. de 2008

SKY





collage: JU Gioli








Aguarela e grafite: JU Gioli





join in Old Wom Tigley

Convite Paulo Mandarino

Confiram






Uma proposta muito interessante sobre a Música do nosso amigo Paulo Mandarino no Contraponto.

21 de mai. de 2008

As escritas

20 de mai. de 2008

Diálogos ao Luar

Diálogo com as cores

.

.Nas obras de arte ou nos motivos decorativos, a ondulação e o entrelaçado
representam a vibração do ar, como tema inspirador de energia.
Os entrelaçados são um motivo ornamental que aparece
constantemente na arte céltica, e, sobretudo nas
iluminuras irlandesas.
O movimento sem fim
da evolução
e involução.

19 de mai. de 2008

A

abismos absinto acrobata água ave amarelo
ave águia álamo além alma alfa antigo
alfa e ômega alga anima
anima alquimia amor
amarelo ânimo
âmbar âncora
anel
A
abismos absinto acrobata água ave amarelo
ave águia álamo além alma alfa antigo
apocalipse arabesco anima
anima alquimia amor
arado ar arco
âmbar
âncora
anel
A

ABRACADABRA

ABRACADABRA
ABRACADABR
ABRACADAB
ABRACADA
ABRACAD
ABRAC
ABRA
AB
A
~~
Fórmula utilizada durante toda a idade Média.
A disposição das letras em triângulo invertido
dirige para a base as energias do alto,
que o talismã pretende captar.
Um simbolismo mágico
que faz aproxima
ção com um
dos nomes
de Mitra
o
deus
Solar.
~~
collage: Ju Gioli

18 de mai. de 2008

Bob Dylan

.








Bob Dylan - canções : Volume (1962 -1973)

Um detalhada pesquisa e musicografia de Bob Dylan feita por nosso amigo Kovacs
do blog Mundo de K, com ótimas referências sobre Literatura, Cinema e Vídeo, aproveitem e vejam aqui: Mundo de K

collage: JU Gioli

17 de mai. de 2008

As escritas




























Paletas de cores

collage: JU Gioli

16 de mai. de 2008

As escritas

Paraíso acidental
metódico exercício
a
máscara das palavras
colou-se nos planos
dos
vitais
artifícios
collage e texto: JU Gioli

15 de mai. de 2008

SKY

.





collage: JU Gioli







join in Wiggers World



.

14 de mai. de 2008

Geometrias

grafite s/papel: Ju Gioli
~~~~

13 de mai. de 2008

A arte de ver




A Complicada Arte de Ver por
Rubem Alves
" Ela entrou, deitou-se no divã e disse: 'Acho que estou ficando louca'. Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. 'Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto.'
Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as 'Odes Elementales', de Pablo Neruda. Procurei a 'Ode à Cebola' e lhe disse: 'Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver'.
Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: 'A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê'. Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.
Adélia Prado disse: 'Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra'. Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. 'Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios', escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver.
O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada 'satori', a abertura do 'terceiro olho'. Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: 'Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram'. Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, 'seus olhos se abriram'. Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em 'Operário em Construção': 'De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção'.
A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.
Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: 'A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas'.
Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar 'olhos vagabundos'...

O texto acima foi extraído da seção 'Sinapse', jornal 'Folha de S.Paulo', versão on line, publicado em 26/10/2004

Enviado por Suely Cauduro.
collage: JU Gioli

Substratos

aquarela: JU Gioli

12 de mai. de 2008

Fragmentos

A Palavra-escrita
a escrita da palavra
é um labor arcaico:
sulca enigmas
venda e desvenda
desvela
o sentido do gesto.
aquarela e grafite s/papel e
poema: Ju Gioli

10 de mai. de 2008

Maternidade / Expressionismo

Macke, August, (1914)


Francisco de Goya (1825)


Schiele, Egon

9 de mai. de 2008

Paletas de cores

foto: JU Gioli

8 de mai. de 2008

Sky







collage: JU Gioli



join in Old Wow Tigley

7 de mai. de 2008

composição

.
acrílico s/tela: Ju gioli
90x90 cm.

5 de mai. de 2008

Substratos

fotocolage: JU Gioli

4 de mai. de 2008

O Espelho

~~
Sou prateado e exato. Não tenho preconceitos.
Tudo o que vejo engulo imediatamente
Do jeito que for, desembaçado de amor ou aversão.
Não sou cruel, apenas verdadeiro.
O olho de um pequeno deus, de quatro cantos.
Na maior parte do tempo medito sobre a parede em frente.
Ela é rosa, pontilhada.
Já olhei para ela tanto Tempo.
Eu acho que ela é parte do meu coração.
Mas ela oscila.
Rostos e escuridão nos separam toda hora.
Agora sou um lago.
Uma mulher se dobra sobre mim.
Buscando na minha superfície o que ela realmente é.
Então ela se vira para aquelas mentirosas, as velas ou a lua.
Vejo suas costas, e as reflito fielmente.
Ela me recompensa com lágrimas e um agitar das mãos.
Sou importante para ela.
Ela vem e vai.
A cada manhã é o seu rosto que substitui a escuridão.
Em mim ela afogou uma menina.
E em mim uma velha...
Se ergue em direção a ela dia após dia, como
um peixe terrível.
~~~~~~
Poema: Silvia Plath
tradução André Cardoso
~~~~~~~~
Enviado por Vi Leardi do blog Novitá

2 de mai. de 2008

Os espelhos

~~
O que é um espelho? Não existe a palavra espelho – só espelhos, pois um único é uma infinidade de espelhos. Em algum lugar do mundo deve haver uma mina de espelhos?
Não são preciso muitos para se ter a mina faiscante e sonambúlica: bastam dois, e um reflete o reflexo do que o outro refletiu, num tremor que se transmite em mensagem intensa e insistente ad infinitum, liquidez em que se pode mergulhar a mão fascinada e retira-la escorrendo de reflexos, os reflexos dessa dura água.

O espelho é o espaço mais fundo que existe – É coisa mágica: quem tem um pedaço quebrado já poderia ir com ele meditar no deserto. De onde também voltará no vazio, iluminado e translúcido – e com o mesmo silêncio vibrante de um espelho.

Quem olha um espelho conseguindo ao mesmo tempo isenção de si mesmo, quem consegue vê-lo sem se ver, quem entende que a sua profundidade é ele ser vazio, quem caminha para dentro de seu espaço transparente sem deixar nele o vestígio da própria imagem – então percebeu o seu mistério.”
~~~~
Clarice Lispector < “Para não esquecer” (Rio de Janeiro, 1999, p-12-13) Texto modificado e resumido.
obra: José Pedro Croft ( 1957) Portugal
~~~~~~

1 de mai. de 2008

Sky

on the beach



~~



Foto: JU gioli

~~~~



~~~~



Watercolor about sky on the beach : JU Gioli






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