O Que é o Brasil?
Segundo o poeta Oswald de Andrade, no Manifesto da Poesia Pau-Brasil, este Brasil poético existe nos fatos, “ nos casebres de açafrão e de Ocre, nos verdes das matas, sob o azul cabralino. Em seus fatos estéticos: No carnaval, porque é um acontecimento religioso da raça Pau-brasil. Diz ele: “ Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza Vegetal. O Minério. A cozinha. O Vatapá, o ouro e a dança...
(...) País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos tudo. Esquecemos o gavião de penacho. A língua sem arcaísmos, sem erudição milionária de todos os erros. Como falamos. Como Somos. Uma única luta – a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação, e a poesia Pau-Brasil de exportação.”
Tupy, or not tupy that is the question, diz ainda o poeta no manifesto Antropófago, nos alertando que “ só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente”, porque precisamos de uma existência palpável contra todos os importadores de consciência enlatada, americanizada.
“A alegria é a prova dos nove” “ O nacionalismo tupi não é intelectual. É sentimental. E de ação prática, sem desvios da corrente histórica.”
E essa é a minha contribuição para pensar no Brasil, nesta terra que vive o poema da inspiração verde-amarelo, dentro de um modus-vivendi dinâmico, que se misturou ao seu passado de civilizações européias, e onde sua arte empenha-se em ser autêntica e longe das imitações. Toda uma tradição que formam artifícios, caminhos, métodos de uma gramática própria. Brasil é toda uma herança desses reflexos.
E, vivemos nesta Paulicéia tropical, imerso em seus ares, em suas cores, na úmida luminosidade de suas florestas, criando e recolhendo a composição e transformando em paletas possíveis, onde a arte não tem passado, nem futuro: mas a vitalidade de poder interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo.
postagem para o Tertúlia virtual
Segundo o poeta Oswald de Andrade, no Manifesto da Poesia Pau-Brasil, este Brasil poético existe nos fatos, “ nos casebres de açafrão e de Ocre, nos verdes das matas, sob o azul cabralino. Em seus fatos estéticos: No carnaval, porque é um acontecimento religioso da raça Pau-brasil. Diz ele: “ Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza Vegetal. O Minério. A cozinha. O Vatapá, o ouro e a dança...
(...) País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos tudo. Esquecemos o gavião de penacho. A língua sem arcaísmos, sem erudição milionária de todos os erros. Como falamos. Como Somos. Uma única luta – a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação, e a poesia Pau-Brasil de exportação.”
Tupy, or not tupy that is the question, diz ainda o poeta no manifesto Antropófago, nos alertando que “ só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente”, porque precisamos de uma existência palpável contra todos os importadores de consciência enlatada, americanizada.
“A alegria é a prova dos nove” “ O nacionalismo tupi não é intelectual. É sentimental. E de ação prática, sem desvios da corrente histórica.”
E essa é a minha contribuição para pensar no Brasil, nesta terra que vive o poema da inspiração verde-amarelo, dentro de um modus-vivendi dinâmico, que se misturou ao seu passado de civilizações européias, e onde sua arte empenha-se em ser autêntica e longe das imitações. Toda uma tradição que formam artifícios, caminhos, métodos de uma gramática própria. Brasil é toda uma herança desses reflexos.
E, vivemos nesta Paulicéia tropical, imerso em seus ares, em suas cores, na úmida luminosidade de suas florestas, criando e recolhendo a composição e transformando em paletas possíveis, onde a arte não tem passado, nem futuro: mas a vitalidade de poder interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo.
postagem para o Tertúlia virtual
foto: paletas de cores
JU gioli
14 comentários:
Jugioli,
estava mesmo sentindo sua falta!
Esta explicado! O que não se explica é o MISTER LINKY´S sumir! Da NOSSA parte esta tudo ok, o problema é deles! Com a Coletiva da Sonia aconteceu a mesma coisa!Eu não me desespero mais! "O que não tem remédio...remediado esta!"
Obrigado por ter participado. Se o Mister Linky´s voltar eu te inscrevo!
Bjs
A propósito: não consigo abrir os SEGUDORES do seu blog para me inscrever!.....rsrsrs! Mas você sabe que sou, e de primeira hora!
Eduardo, o mesmo aconteceu comigo ao inscrever o seu blog, não consigo colocar na lista.
Coisas misteriosas nesta blogosfera.
bjs.
JU Gioli
Una visión llena de poesía, pero que al mismo tiempo expresa toda la fuerza y el movimiento de la exhuberante naturaliza brasileña. Movimiento, alegría y fuerza. Me gusta mucha tu interpretación.
Me gusta mucho tu trabajo. Te enlazo :)
Saludos.
Belíssima postagem , Ju. Que texto !
Linda imagem.
bjs
Ju querida....saudades...Como vai vc?
Lindíssimo texto...com todos seus defeitos...Terra adorada entre outras mil.....beijos
Ju , é com imenso prazer que venho cá e me perco por ai abaixo.
O Mister Linkys sumiu meeeesmo! Ju, lindo texto e a imagem então? Lindíssima....
Está mais do que provado que o Brasil tem talento e está nítido aqui!
Beijos
Viva, Ju!
Já cá tinham passado no dia 15, logo pela manhã, mas nada havia publicado. Agora, sim.
Esta ideia da Tertúlia, foi, na verdade, um achado. Temos vindo a aprender uma série de coisas de que nem suspeitávamos. Como aqui, por exemplo.
Abraço
Ruben
Sua cara... belo post!
Sou super sua fã! voce arrasa!!!!Aqui tá tudo lindo! Foi um prazer ainda maior participar desta tertúlia e ver essa imagem maravilhosa!
Parabéns! Um super bjo
e até mais!
Um país novo e promissor. O Brasil é um estado de espírito!
Sublinho aqui os meus agradecimçentos ao Tertúlia Virtual por fornecer reflexões que possam ampliar essa interatividade.
obrigado a todos que aqui deixaram o seu comentário.
bjs.
JU Gioli
A imagem e o texto são lindíssimos. Gosto particularmente do último parágrafo. Uma bela contribuição para pensar no Brasil!
Parabéns peo texto!! Muito bonito!
"Não existe o Natal ideal, só o Natal que você decida criar como reflexo de seus valores, desejos, queridos e tradições."
Autor:(Bill McKibben)
Encontrei pelo: http://www.ziipi.com/result?pesquisa=poesias+de+natal
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