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Só Poesias e outros itens....
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16 de jan. de 2009
Geometrias
Redemoinhos
em
ventos
que
agitam
as elipses,
nos
sons de palavras
ainda a
serem ditas
e
sentidas
~~~~
.
colagem e texto: JU Gioli
Postado por Só- Poesias e outros itens 12 comentários
15 de jan. de 2009
Fogo
Fogo
Como todo símbolo ele possui vários lados, e dentro de seus aspectos positivos, temos que lembrar do fogo criativo, que se revela na cor vermelha, na cor do fogo, no sol, no sangue. Cor encarnada, sedutora, que nos leva ao fogo das paixões: - a sexualidade interiorizada e exteriorizada em ato. Podemos falar do fogo que nos traz conhecimento intuitivo, outro aspecto positivo, sendo ainda o fogo aquele que purifica e regenera. Esse fogo central que no homem se opera na combustão e digestão, levando ao amadurecimento, a geração de sua obra.
Fogo como condição de criação, uterino, vital, ligado a beleza e criatividade.
Dentre os seus aspectos negativos, o fogo é destruidor, quando a sua função dominante é diabólica, porque contêm o subterrâneo, o demiurgo, no momento em que é fogo que queima sem consumir, excluindo a possibilidade de regeneração. Quando mal elaborado leva ao aniquilamento das idéias, a depressão.
Portanto, o fogo além de nos mostrar os seus elementos simbólicos e ritualísticos, presentes em todas as tradições, se reveste em nosso psiquismo com a sua força propulsora de ação , onde o fogo é filho do homem – imagem do ato sexual – tal como centro de iluminação, prazer e fecundação.
Assim como o Sol, pelos seus raios, o fogo simboliza por suas chamas, a ação fecundante e iluminadora em nossa mente, gerando impulsos e direções, no que falamos de “ fogo que queima e consome” nossos pensamentos e atos. Fogo que ilumina, que sentimos com sua aura em nosso intelecto, com entusiasmo e desejo.
Como todo símbolo ele possui vários lados, e dentro de seus aspectos positivos, temos que lembrar do fogo criativo, que se revela na cor vermelha, na cor do fogo, no sol, no sangue. Cor encarnada, sedutora, que nos leva ao fogo das paixões: - a sexualidade interiorizada e exteriorizada em ato. Podemos falar do fogo que nos traz conhecimento intuitivo, outro aspecto positivo, sendo ainda o fogo aquele que purifica e regenera. Esse fogo central que no homem se opera na combustão e digestão, levando ao amadurecimento, a geração de sua obra.
Fogo como condição de criação, uterino, vital, ligado a beleza e criatividade.
Dentre os seus aspectos negativos, o fogo é destruidor, quando a sua função dominante é diabólica, porque contêm o subterrâneo, o demiurgo, no momento em que é fogo que queima sem consumir, excluindo a possibilidade de regeneração. Quando mal elaborado leva ao aniquilamento das idéias, a depressão.
Portanto, o fogo além de nos mostrar os seus elementos simbólicos e ritualísticos, presentes em todas as tradições, se reveste em nosso psiquismo com a sua força propulsora de ação , onde o fogo é filho do homem – imagem do ato sexual – tal como centro de iluminação, prazer e fecundação.
Assim como o Sol, pelos seus raios, o fogo simboliza por suas chamas, a ação fecundante e iluminadora em nossa mente, gerando impulsos e direções, no que falamos de “ fogo que queima e consome” nossos pensamentos e atos. Fogo que ilumina, que sentimos com sua aura em nosso intelecto, com entusiasmo e desejo.
Texto e montagem para o Tertúlia Virtual
JU Gioli
Postado por Só- Poesias e outros itens 33 comentários
13 de jan. de 2009
12 de jan. de 2009
Ano Nove
Ano Nove
Agora vou deter-me e ficar inteiramente alerta. Se esvaziar de mim mesma e esperar, ouvindo os rumores de um novo ano. Dessas coisas que criamos no fluxo e refluxo das coisas novas.
Nada mais há que fazer com aquelas coisas velhas de que não precisamos, desfazer é um ato de coragem. Ter o empenho dessa sensação do porvir, com o ato de respirar e renovar.... numa espécie de laboratório metafísico de mudanças. O ar se expande, multiplicam-se as vontades, e como todos, especializamo-nos em mil promessas.
E, como todos os inícios : imaginar, conceber, cismar, meditar, pensar e sonhar, dado nossas equações empíricas sobre o tempo, tanto quanto deglutimos, digerimos e assimilamos desta história que vivemos em tantos ensaios, convertendo toda sensação numa outra sensação, o que nos torna humanos e criativos, nesta infinita capacidade de abstrair do mundo o nosso sentido real de ser.
E, se relativo são os fatos, ficarei com a tendência de lançar sobre a realidade o equivalente poético da formúla E= mc (2) de Einstein, emitida na velocidade da luz, com a possibilidade de alimentar meus dias como toda energia ( sem muitos desperdícios) e com a sabedoria necessária para corrigir meus erros ( sem tantas gravidades). E ter menos pressa sobre as minhas coisas, já que o tempo é mesmo o tempo, onde tudo passa.
Meu outro grande desejo é conhecer a sutileza do silêncio, ou pelo menos eliminar os ruídos que não me dizem nada, e me agarrar de volta as minhas intuições primeiras.
Não sei se disso tudo, sobre o que desejo para este ano, mas vagamente sinto que sempre faltará algo, e prefiro seguir adiante, como quem ainda não conhece a estrada, e onde só posso começar a entender o quanto de prazer me reserva em viver o sol deste ano novo, leve como uma pluma.
Agora vou deter-me e ficar inteiramente alerta. Se esvaziar de mim mesma e esperar, ouvindo os rumores de um novo ano. Dessas coisas que criamos no fluxo e refluxo das coisas novas.
Nada mais há que fazer com aquelas coisas velhas de que não precisamos, desfazer é um ato de coragem. Ter o empenho dessa sensação do porvir, com o ato de respirar e renovar.... numa espécie de laboratório metafísico de mudanças. O ar se expande, multiplicam-se as vontades, e como todos, especializamo-nos em mil promessas.
E, como todos os inícios : imaginar, conceber, cismar, meditar, pensar e sonhar, dado nossas equações empíricas sobre o tempo, tanto quanto deglutimos, digerimos e assimilamos desta história que vivemos em tantos ensaios, convertendo toda sensação numa outra sensação, o que nos torna humanos e criativos, nesta infinita capacidade de abstrair do mundo o nosso sentido real de ser.
E, se relativo são os fatos, ficarei com a tendência de lançar sobre a realidade o equivalente poético da formúla E= mc (2) de Einstein, emitida na velocidade da luz, com a possibilidade de alimentar meus dias como toda energia ( sem muitos desperdícios) e com a sabedoria necessária para corrigir meus erros ( sem tantas gravidades). E ter menos pressa sobre as minhas coisas, já que o tempo é mesmo o tempo, onde tudo passa.
Meu outro grande desejo é conhecer a sutileza do silêncio, ou pelo menos eliminar os ruídos que não me dizem nada, e me agarrar de volta as minhas intuições primeiras.
Não sei se disso tudo, sobre o que desejo para este ano, mas vagamente sinto que sempre faltará algo, e prefiro seguir adiante, como quem ainda não conhece a estrada, e onde só posso começar a entender o quanto de prazer me reserva em viver o sol deste ano novo, leve como uma pluma.
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texto e aquarela s/colagem: JU Gioli
Postado por Só- Poesias e outros itens 9 comentários
10 de jan. de 2009
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