Só Poesias e outros itens....
- Anexando Territórios e possibilidades expressivas
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31 de out. de 2008
Poemas
Elemér Horváth
A Palavra Final pertence ao Editor
Ele tem um secretário da cultura
O secretário tem um primeiro ministro
O primeiro ministro tem um governo
O governo tem uma polícia
A polícia tem armas
Eu tenho um poema
O poema é um tirano
Recusa assumir compromissos
No sentido estrito da palavra
É a palavra final
A neve é azul
Como uma laranja.
Elemér Horváth ( um modernista húngaro, nascido em Csorna em 1933.
Em 1997 foi-lhe atribuídos dois prêmios, o de Robert Graves e o prêmio Attila
József no mesmo ano.
Postado por Só- Poesias e outros itens 4 comentários
29 de out. de 2008
28 de out. de 2008
27 de out. de 2008
Poemas
Postado por Só- Poesias e outros itens 10 comentários
26 de out. de 2008
24 de out. de 2008
Onde estão as mães?????
Dizem que os instintos são cegos, ou seja, ignoram a finalidade da ação. Eu não concordo. Vejam por exemplo, o comportamento da “vespa” com seus filhos, ela fabrica uma célula onde deposita o ovo junto ao qual coloca aranhas para que a larva ao nascer, encontre alimentos suficientes para a cria. E, eu faço a pergunta: Onde estão as mães com instinto, com a possibilidade de sentirem que seus filhos correm perigo, que tem faro, olhos, pernas para protegerem suas crias, para selecionar o que pode fazer mal para uma criança. Só uma mãe sabe agir com sensatez diante de uma diversidade.
O instinto materno, faz com que a muda ferocidade da vida seja contornada com afeto. Uma simples vespa, sabe cuidar de sua cria. É genético, e deste genético que nasce na pele, e que depois passa para o instinto amoroso, que nos define como humanos.
Saber amar e proteger é dar sustento ao mínimo necessário para que os filhos saiam para a selva.
Soube uma vez que uma mulher mexicana, morando em uma vila distante, oito horas da cidade, encontrou-se sozinha e em trabalho de parto, pegou uma faca de cozinha na gaveta e fez sua própria cesariana, para em nome do instinto, salvar o seu filho.
O amor é este instinto natural, tão natural , que faz uma mulher cortar seu próprio ventre, abrir suas entranhas, cortar o cordão umbilical e parir. Como uma mulher primitiva, uma grande deusa mãe natureza que cheirando a comida sabe dizer o que é bom para seu filho comer.
Mas onde estão essas mães naturais, deusas, poderosas, plenas de seus instintos, de percepções, tenacidades? Mães que estão deixando seus filhos morrerem caindo das janelas, sendo presas fáceis da loucura, do suborno, deixando seus filhos ingênuos e frágeis e não reconhecendo seus predadores. Há muitas crianças vítimas no noticiário. Eu prefiro as vespas.
Ju Gioli
Postado por Só- Poesias e outros itens 9 comentários
23 de out. de 2008
22 de out. de 2008
21 de out. de 2008
Saramago´s Blog
José Saramago terminou um novo livro. Chama-se :A viagem do elefante.
Queridas amigas, queridos amigos,
Escrevê-lo não foi um passeio ao campo: Saramago lançou-se a esta tarefa quando estava incubando uma doença que tardou meses a deixar-se identificar e que acabou por manifestar-se com uma virulência tal que nos fez temer pela sua vida. Ele próprio, no hospital, chegou a duvidar que pudesse terminar o livro. Não obstante, sete meses depois, Saramago, restabelecido e com novas energias, pôs o ponto final numa narração que a ele não lhe parece romance, mas conto, o qual descreve a viagem, ao mesmo tempo épica, prosaica e jovial, de um elefante asiático chamado Salomão, que, no século XVI, por alguns caprichos reais e absurdos desígnios teve de percorrer mais de metade da Europa.
A viagem do elefante é um livro coral onde as personagens entram, saem e se renovam de acordo com as peculiares exigências narrativas que o autor se impôs e lhes impôs. O elefante e o seu cornaca têm nome, como outras personagens que figuram nos manuais de história, embora apareçam também pessoas anónimas, gente com quem os membros da caravana se vão cruzando e com quem partilham perplexidades, esforços, ou a harmoniosa alegria de um tecto depois de tantas noites dormidas à intempérie.
Apesar de não se tratar de um livro volumoso, andará pelas 240 páginas, poderemos reconhecer nelas a imaginação de Saramago, a compaixão solidária, esse sentimento que, sendo expressado literariamente, é sobretudo humano. Ele atravessa toda a obra, distingue-a e significa-a. Encontraremos igualmente o humor que o escritor emprega para salvar-se a si mesmo e para que o leitor possa penetrar no labirinto de humanidades em conflito sem ter de abjurar da sua condição indagadora de humano e leitor. Como sempre, encontrar-nos-emos com a ironia, o sarcasmo, a beleza em estado puro, a responsabilidade de escrever, a felicidade de ter escrito.
Saramago oferece-nos um novo livro. Que não é um livro histórico, embora trate de algo que está na história, ou, para ser mais rigoroso, na pequena história, embora intervenham personagens que tiveram vida real e que agora voltam a ter nova ocasião ao pôr-se a conviver com outras procedentes da imaginação do escritor e, todos juntos, habitar as mesmas páginas, ainda que nem sempre as mesmas peripécias. Quando lerdes o livro sabereis a que me refiro. A viagem do elefante está pontuado de acordo com as regras de Saramago, os diálogos intercalam-se na narração, um todo que o leitor tem de organizar de acordo com a sua própria respiração. O leitor, esse ser fundamental que Saramago considera e respeita e a quem continuamente interpela, seja adiantando-lhe consequências de certos actos ou recordando-lhe outros, implicando-o no texto, porque escrever, como ler, não são acções inocentes, são tentativas para forçar a inteligência a ir um pouco mais longe, mais além de Viena, de Valladolid ou de Lisboa, mais além do que éramos ao acordar de manhã e encontrar-nos com mais um dia pela frente.
Queridas amigas, queridos amigos, com estas linhas apenas pretendi dar a notícia de que vamos ter um novo livro de Saramago para incorporar na nossa vida de leitores. Não vos decepcionará, pelo contrário, ireis lê-lo, estou certa, com a mesma emoção com que foi escrito e sobrevooa cada linha, cada palavra. Não é um livro mais, é o livro que estávamos esperando e que chegou a bom porto, o leitor. Salomão, o elefante, não teve tanta sorte, mas disso não falarei, aguardemos o Outono, e então sim: aí, em vários idiomas simultaneamente, poderemos comentar páginas, aventuras, desenlaces. Os materiais da ficção, que são também os da vida.
A todos, um abraço e felicidades.
Pilar
Fundação José Saramago © 2008 A
Leia mais sobre Saramago
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19 de out. de 2008
Today´s Flowers # 11
Flor de Jabuticaba
Frutos: Jabuticaba
Jabuticabeira: Myrcia Cauliflora, árvore frutífera brasileira nativa da Mata Atlântica,
seus frutos pequenos de casca negra e polpa branca, crescem no tronco e ramos.
veja mais em : today´s flowers
Postado por Só- Poesias e outros itens 25 comentários
18 de out. de 2008
17 de out. de 2008
Fragmentos
Caravaggio
"As sombras conferem visibilidade, sem elas não há volume,
tudo seria plano, como se só houvesse luz.
Uma nuance clara, breve e cingida de luz,
com suas possibilidades de gradações revela mais os objetos
do que uma homogenea e monocromática forte.
Nas gradações vislumbram-se os contornos,
a expessura, a textura e a matéria que a compõe."
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16 de out. de 2008
Amor e Arte
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15 de out. de 2008
Voar
Voar
Grafite s/papel: JU Gioli
Tertulia Virtual
.
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14 de out. de 2008
13 de out. de 2008
Poema Dadaísta
PARA FAZER UM POEMA DADAÍSTA: por Tristan Tzara
Pegue num jornal.Pegue numa tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pretende dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Em seguida, recorte cuidadosamente as palavras que compõem o artigo e coloque-as num saco.
Agite suavemente.
Depois, retire os recortes uns a seguir aos outros.
Transcreva-os escrupulosamente pela ordem que eles saíram do saco.
O poema parecer-se-á consigo.
E você será um escritor infinitamente original, de uma encantadora sensibilidade,
ainda que incompreendido pelas pessoas vulgares.
Tristan Tzara, pseudónimo de Sami Rosenstock, nasceu na Roménia em 1896. É especialmente conhecido por ter sido um dos fundadores e principais teóricos do movimento Dada. São da sua autoria os principais manifestos da «revolução dádá», levada a cabo, primeiro, em Zurique e, posteriormente, em Paris. Nesses manifestos encontramos, provavelmente, os mais importantes contributos poéticos de Tzara. A defesa de um (anti)discurso essencialmente revolucionário, assente num nihilismo de base, com repercussões estéticas e políticas, são alguns dos princípios aí defendidos. Mais tarde, em 1930, abandonou a atitude avassaladora dádá em prol de um surrealismo eminentemente político. Aliou-se à Resistência francesa e ao Partido Comunista durante a II Grande Guerra, tendo-se tornado cidadão francês em 1947. Em 1956 abandonou o comunismo, em sinal de protesto contra ações perpetradas pelo regime estalinista. Morreu em Paris, no dia 25 de Dezembro de 1963.
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12 de out. de 2008
10 de out. de 2008
Poemas em forma de Fados e Tangos
Fernando Pessoa
Una LLamada
Carlos Saura
Camané
Mariza
Lxtango
Caetano Veloso e outros, escolha o seu poema
.
Press esc to exit full screem mode
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8 de out. de 2008
7 de out. de 2008
6 de out. de 2008
4 de out. de 2008
3 de out. de 2008
2 de out. de 2008
1 de out. de 2008
Amor e Arte
Georgia O´Keeffe e Alfred Stieglitz
Postado por Só- Poesias e outros itens 2 comentários
Camélia
Veja maiores informações aqui:
.
Postado por Só- Poesias e outros itens 6 comentários
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