Só Poesias e outros itens....

  • Anexando Territórios e possibilidades expressivas

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30 de abr. de 2008

Composição

acrílico s/tela: JU Gioli
120x120 cm.

29 de abr. de 2008

Poemas e Poetas

Há poemas que nascem da leitura de outros poetas,
inspirados, revelados, transmutados.
E há outros que não nascem da leitura,
mas da conhecida lei de Newton: " matéria atrai na
matéria na razão inversa do quadrado das distâncias"
Frase cientifica e newtoniana, busca de
teoremas, explicações matemáticas.
Como salienta Ferreira Gullar:
... se não existe o alto nem o baixo,
não existe o céu, que seria a
residência de Deus.
Um dia fechou uma flor numa das mãos e tapou com a outra:
"Tapei a flor na noite e os dias se esconderam/
descabida metade das partes /
relâmpago das cores"
(Décio)
colagem: JU Gioli

Paletas de cores

foto: JU Gioli
.....

28 de abr. de 2008

A leitura

"Meus olhos resgatam o que está preso na página:
o branco do branco e o preto do preto"
.
~~~~
acrílico s/tela: JU Gioli
poema: Herberto Helder
~~~~

26 de abr. de 2008

Só Poesias...

Hoje é dia de festa
Casamento
alegrias
comemorações
Carla e Alfredo (meu filho)
(os que aparecem duplicados na foto)
oficializando
sua
união.

As geometrias

acrílico s/tela: JU Gioli

25 de abr. de 2008

Sky

~~

Fotografia : JU Gioli









.join in Wiggers World

~~

24 de abr. de 2008

A música

~~~~
grafite s/papel: JU Gioli
~~~~~~~~

23 de abr. de 2008

O Cubismo

André Lhote: "The garden of Love"


" Se alguma vez, nos salões de um palacio, sobre a erva de uma vala ou na solidão morna do vosso quarto, acordaste de uma embriaguez evanescente ou desaparecida, perguntai ao vento, a vaga, ao passaro, ao relogio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são, e o vento, a vaga, a estrela, o passaro, o relogio, vós responderão:

São horas de vos embriagardes!
Para não serdes escravos martirizados do tempo,
embriagai-vos,
embriagai-vos sem cessar!

Mas de quê?

De vinho, de poesia ou de virtude;
a vossa escolha.

Mas embriagai-vos!

Poema:Baudelaire

Obra: André Lhote, pintor cubista francês, mestre de muitos pintores
contemporâneos: - como Picasso e Tarsila do Amaral, artigo
de hoje do Século Prodigioso
~~

22 de abr. de 2008

Earth Day



Faça da Natureza seu lugar sagrado

21 de abr. de 2008

As escritas

foto e collage: JU Gioli
~~~~

20 de abr. de 2008

Composição 034

acrílico s/tela e colagem
JU Gioli
60x70 cm

19 de abr. de 2008

Surrealismo


O Surrealismo é a última das Vanguardas Européias, que sucede ao Dada radicalizando suas propostas de liberdade, anti-convencionalismo e anti-tradição dos valores da cultura ocidental. Traz à tona os impulsos das regiões ainda inexploradas da mente. Recorre aos temas fornecidos pelo inconsciente e subconsciente: o acaso, a loucura, os sonhos, as alucinações, o delírio ou o humor. Corrente revolucionária trouxe grandes contribuições com novos meios e fontes de inspiração artística e o fazer artístico como o Frottage, Colagem, Assemblage, Fotomontagem, Pintura automática entre outros.
Teve origem com a publicação do “ Manifesto do Surrealismo” de André Breton, em 1924. Giorgio de Chirico, com sua Pintura Metafísica, Max Ernst, Paul Klee, André Masson, Joan Miro, Jean Arp, Picabia, Picasso, René Magritte, Salvador Dali, Marc Chagall, Marcel Duchamp, Alexander Calder, o fotógrafo Man Ray, os poetas Tristan Tzara, Paul Eluard, Louis Aragon, Guillaume Apollinaire o o cineasta Luis Buñuel, entre outros.
Após a II Guerra, apesar da dispersão do movimento, realizam-se duas grandes exposições surrealistas em Paris: na galeria Maeght, em 1947, e na galeria Daniel Cordier, em 1959/60. Neste período houve uma grande revitalização do Surrealismo, com o movimento PHASES, emergente em 1954, herdeiro do Grupo CoBra.
ilustração: Alexander Calder
breve resumo histórico: JU Gioli
~~~~
Leia mais em
~~~~

Fernando Lemos e o Surrealismo


Fernando Lemos por ele mesmo:
" Nasci na Rua do Sol ao Rato, em Lisboa no ano de 1926. Fui para o Brasil em 1952. Fui Estudante, serralheiro, marceneiro, estofador, impressor de litografia, desenhador, publicitário, professor, pintor, fotógrafo, tocador de gaita, emigrante, exilado, diretor de museu, assessor de ministro, pesquisador, jornalista, poeta, júri de concursos, conselheiro de pinacoteca. Comissário de eventos internacionais, cenógrafo, pai de filhos, bolseiro, e tenho duas pátrias, uma que me fez e outra que ajudo a fazer. Como se vê, sou mais um português à procura de coisa melhor"
.
A coleção Berardo adquiriu o importante acervo fotográfico de Fernando Lemos.
Fotografia> Fernando Lemos: autoretrato, 1949, coleção Berardo.

18 de abr. de 2008

Sky








Sky in São Paulo - Brasil



join in Old Wom Tigley





foto: JU Gioli

17 de abr. de 2008

Paletas de cores

foto: JU Gioli

Leaves of Grass

~~~~
Homenagem a Natureza
e ao Poeta Walt Whitman
veja mais
um belíssimo blog de Sonia Mascaro
~~~~

16 de abr. de 2008

Geometrias 04

collage: JU Gioli
.
acrílico s/tela
técnica mista
60x70 cm.

15 de abr. de 2008

Geometrias

A
vida que sempre
corre
para reinventar
o cotidiano
.
collage e texto: JU Gioli
...

14 de abr. de 2008

Galeria de Arte

As Pinturas de Antony Micallef
...
.
veja outros trabalhos no Light My Life
novo território do nosso amigo
JG
anexado no Só Poesia...
...

12 de abr. de 2008

Un-dress

Gostaria de poder
desenhar
as correntes que
circulam
entre
as pessoas.
Entre as pessoas e as
palavras
neste caso.
No meu.
Tantas coisas surpreendentes
reveladas
nas palavras! :)
por isso
preciso
dorm ir
dentro delas,
como se no meu
útero.
Um pouco mais e por
algum tempo
espero que
pro funda mente.
Saber de mim na sua
coragem
destino ~
substituição
medo amor.
que faço e lhes faço?
que me fazem e me são ?
que ( im) possíveis missões,
mediações.
Lhes atribuí, lhes atribuo??
amo-os demasiado e sei
que não quero
que me substituam a
vida
ou se me desfaçam
e desgastem
na língua e nos dedos.
quero aprender a dizê-las
sem dizer
ou doutros modos...
que há - de haver! :)
embora não saiba se posso
pensar sem elas.
e porém, se não souber,
virei
perguntar de novo
re formular
viajar a pergunta...
e aqui estou sempre.
Sendo
aqui
os
lugares de costume:
os vossos e o(s) meu(s):~
~~~~~~
.
grafite s/papel: JU Gioli

11 de abr. de 2008

Sky

The dance
perfumes
colors
this
to circle
if sun
voracious light
where I am
the sea
and the wind
~~~~~~
~~~~~~
collage e poema: JU Gioli

10 de abr. de 2008

Substratos

aquarela e grafite: JU Gioli

Modus operantis






litúrgica
desértica
enérgica
letárgica
alérgica
glicérica
olissipográfica
indefinida
analógica
lisérgica
e principalmente distraída

~



collagem e palavras de regências erráticas: JU Gioli


8 de abr. de 2008

Substratos

Nietzsche: "É preciso aprender a amar"
Camus: " Se a descida em alguns dias leva à dor, ela também pode levar à alegria".
Heráclito: " O homem brinca apenas se realmente for Humano, e
ele só é inteiramente humano se brincar"
Camus: " A felicidade e o absurdo são dois filhos da mesma
terra. São inseparáveis".
Deleuze: "Não há nada para entender, trata-se de algo
para fazer".
~~~~~~
foto e colagem: JU Gioli"
~~~~~~

7 de abr. de 2008

Geometrias

...
acrílico s/tela: JU Gioli
...

6 de abr. de 2008

Galeria de Arte

Ozenfant, Amédée
(quitar and bottles, 1920)
Uma galeria Virtual do nosso amigo
JG:
conheça mais os trabalhos
de artista contemporâneos
de várias nacionalidades.

5 de abr. de 2008

Anotações

Marina Colassanti

Eu sei, mas não devia


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perde o tempo da viagem.... A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números pra os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber....
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(texto resumido e modificado por JuGioli)
ilustração: Safo

O caçador de palavras



grafite s/papel: JU Gioli


4 de abr. de 2008

To Walk

.








To Walk

nourished of air

of one day

of another day

adding steps

to walk

for itself

for mirrors

dense

scaling

air

waves.


collage and poetry: JU Gioli

3 de abr. de 2008

Substratos




acrílico s/tela: JU Gioli

2 de abr. de 2008

Paletas de cores 04

collage: JU Gioli

1 de abr. de 2008

Clarice Lispector

Trecho do livro A DESCOBERTA DO MUNDO, de Clarice Lispector, pág. 70.

" Traduzo um trecho de um artigo de Struthers Butt sobre a irrealidade do realismo.

' Existe essa coisa como realismo no escrever, ou em outra espécie de arte, e o realismo em arte é possível? Não será a palavra 'realismo' em si mesma uma contradição quando aplicada a qualquer forma de arte, quer forma de expressão humana consciente e controlada? Pode-se também dizer que essa palavra está em contradição quando aplicada mesmo na suposta descrição de fatos numa coluna de jornal ou numa reportagem. O que é arte? Será a expressão humana consciente, controlada e dirigida em todas as suas miríades de manifestações, em nível alto ou baixo, movimentado ou parado, com ou sem valor, permanente ou efêmero? E o que é realismo?
' Esta é uma pergunta grande, porque o que nós estamos perguntando é o que é a vida? E tendo decidido - o que não conseguimos - estamos fazendo a nós mesmos uma pergunta igualmente grande. Qual é a relação entre a arte e a vida? Qual a conexão? o cordão umbilical? E por que a arte pula da vida? e quase no mesmo tempo? e inevitavelmente? Porque nada é mais claro, ou mais provado pela História e pela Antropologia, que o homem, mal começa a sê-lo, exibe a urgência de exprimir artisticamente. Não estava satisfeito com a forma das coisas como são, e começava a moldá-las cruamente. Despois de um tempo - em comparativamente o pequeno espaço de algumas centenas de milhares ou milhões de anos - tornou-se bastante bom, começou a pintar em paredes, a escavar intricados desenhos em ossos.'"


.
contribuição enviada por Paulo Mandarino
foto: JU Gioli

Leitura de Março

Os Fios da Fortuna
de Anita Amirrezvani
A história de vida de uma jovem irariana e sua mãe
Maheen, que se vêem obrigadas a sair da aldeia e
morar coma um tio que vive na aldeia de
Isfahan. As duas viajam pelo deserto, em lombos
de camelo, e chegam à Capital do Irã do séc.XVII, sob
o império do Xá Abbas o Grande. Ela, a jovem, aprende
com o tio a arte da tapeçaria, os segredos da
escolha dos fios, cores e desenhos, além de ver sua
vida ser transformada por decisões e casamentos.
Há trechos interessantes como esse:
"...Assim como quando entramos numa mesquita sua cúpula alta eleva
nossas mentes até coisas muito, muito maiores,
um tapete nos conduz à magnitude do infinito,
velada, porém mais próxima do que o pulso que
bate na jugular.
O sol que explode no centro de um tapete indica a
radiância ilimitada.
As flores e árvores evocam os prazeres do Paraíso, e no
centro existe sempre um ponto que infunde chama ao
coração".
Não há apenas a complexidade da história, bem pesquisada e
narrada, com a ampliação de contos árabes,
mas o poético de uma existência de uma tecelã
presa as leis de seu país, e as mudanças de sua vida
como mulher submetida a lei patriarcal.
.........
foto e texto: JU Gioli


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